O ano é 2022 e estamos vivenciando o período pós-pandêmico e, ao contrário do que muitos pensam, muitas instituições de saúde não têm funcionado de forma sustentável do ponto de vista empresarial. Isto é, por mais que o reflexo da pandemia tenha sido o aumento da rotatividade nos hospitais, problemas como quantidade suficiente de leitos, atendimento adequado, rentabilidade do corpo clínico, entre outros, se tornaram mais comuns.
Esses são problemas completa e totalmente relacionados à Gestão Hospitalar e hoje, no blog Exímio, você poderá entender melhor do que se trata o termo, quais os desafios encontrados nas organizações de saúde e as soluções correspondentes. Confira a seguir.
O que é Gestão Hospitalar?
Gestão Hospitalar se trata de um compilado de frentes estratégicas aplicadas por profissionais qualificados para operacionalizar a administração de um hospital, seja ele privado ou público, para mantê-lo em pleno funcionamento e com resultados satisfatórios. As principais atividades da Gestão Hospitalar são:
- Planejamento administrativo;
- Controle de atividades;
- Organização de processos;
- Solução de problemas técnicos;
- Realização de diagnósticos.
Nessas frentes estratégicas são considerados os procedimentos internos que fazem parte do funcionamento do hospital que, por sua vez, possui estrutura e processos complexos, que se assemelham em partes a qualquer outra empresa. E se os negócios possuem equipes de gestão, nos hospitais não seria diferente, certo?
É a Gestão Hospitalar que irá garantir que os recursos para atendimento do paciente sejam suficientes, que os processos funcionem corretamente e que a experiência do cliente seja agradável e satisfatória. Além disso, uma boa gestão abre espaço para que a instituição se torne certificada e reconhecida no cenário nacional e até mesmo internacional.
Mas isso tudo não é feito de forma simples. Pelo contrário, o exercício da Gestão Hospitalar demanda estratégia, planejamento, tempo, previsão de riscos e responsabilidade e, sobretudo, encontra grandes desafios, os quais você irá conhecer agora.
Carência de Governança Clínica
Governança Clínica é a estratégia voltada para a melhoria contínua dos serviços de saúde em uma instituição e envolve 4 frentes: Experiência do Paciente; Gestão de Risco; Efetividade e Eficiência Clínica; e Auditoria Clínica. No artigo Os 4 pilares de sucesso da Governança Clínica no nosso blog, você poderá imergir um pouco mais neste assunto.
Uma instituição sem Governança Clínica prejudica diretamente a Gestão Hospitalar, que se torna impossível de ser eficiente, impedindo que o hospital possa dar os primeiros passos para um funcionamento sustentável.
A jornada do paciente
O paciente é o centro de tudo e sua jornada dentro da instituição é um dos pontos mais críticos da Gestão Hospitalar, já que irá influencia diretamente na experiência positiva deste, sobre a qual devem ser avaliados os seguintes pontos:
- Ausência de fluxo ideal: alta variabilidade nos processos de atendimento e baixa adesão aos protocolos padrões dificultam a avaliação da jornada do paciente e afastam a satisfação deste.
- Complexidade de respostas: o processo de tomada de decisão dos médicos é feito, na maioria dos casos, baseados em sua experiência e subjetividade, o que pode dificultar a tomada de decisão pautada em evidências encontradas no caso real.
- Corpo de especialistas: contar com especialistas no corpo clínico irá permitir que eles tomem decisões de forma responsável, assertiva e autônoma, a partir de conhecimento profundo.
- Conhecimento de informações: a jornada completa do paciente deve ser do conhecimento de todos, disposta como informação de acesso rápido e simples, com o objetivo final de preservar as vidas.
- Experiência do paciente: atrasos, erros no atendimento, maus tratos e outras práticas podem ser cruciais para comprometer a experiência do paciente, trazendo transtornos e danos para a instituição.
Nesse cenário, considerar esses fundamentos e elaborar uma boa jornada do paciente irá garantir para a instituição:
- Maior qualidade no atendimento;
- Maior segurança para os pacientes;
- Redução de processos judiciais;
- Otimização de custos e gastos;
- Aumento da satisfação dos clientes.
Apesar de toda a frente estratégica operacional, a humanização do atendimento é fator fundamental a se considerar para enfrentar esse desafio da Gestão Hospitalar.
A baixa ocupação hospitalar
A baixa ocupação dos hospitais também é um desafio para a Gestão Hospitalar e para a sustentabilidade da instituição. Se a ocupação é maior que o número de leitos, isso significa que o hospital não possui estrutura suficiente para atender à demanda e isso pode estar gerando um custo que não é necessário.
Da mesma forma, em hospitais que possuem centro cirúrgico, o volume de cirurgias precisa ser compatível com a capacidade da unidade, já que compõem grande parte do seu faturamento.
Ambas as questões são solucionadas com planejamento e controle de dados e indicadores, o que irá proporcionar maior eficiência à Gestão Hospitalar, reduzindo gastos, desperdícios e recursos desnecessários.
A análise de custos
Análise de custos é o processo que garante o entendimento da relação custo-efetividade durante o tratamento dos pacientes e que, quando ausente, pode provocar erros na Gestão Hospitalar.
Para enfrentar esse desafio, é necessário se valer de dados obtidos através de tecnologia e profissionais qualificados para interpretá-los, para então avaliar os custos diretos e indiretos e avaliar a sustentabilidade da implementação de novos recursos.
A ausência de gestão de tempo
O tempo é crucial, e na Gestão Hospitalar isso não seria diferente. A utilização do tempo de forma incorreta nos processos hospitalares impacta diretamente na operacionalização, de forma negativa.
Em um atendimento, por exemplo, qualquer tempo gasto a mais que o necessário, com retrabalho ou correção de erros, é capaz de gerar grandes custos e atrasar a jornada dos pacientes.
Valer-se de tecnologia, nessa hora, tem sido a forma mais eficaz de controlar a gestão do tempo, automatizando processos, mitigando possíveis erros, reduzindo horas de trabalho, proporcionando organização objetiva e solucionando problemas de forma mais rápida.
A Exímio tem todas as soluções
Para uma Gestão Hospitalar eficiente, a Exímio traz todas as soluções necessárias para garantir a sustentabilidade e os resultados da instituição. Atuando nos modelos de alavancagem de ambulatório, centro cirúrgico, performance médica, pronto atendimento e UTI, realizamos a gestão estratégica de forma integrada.
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