As empresas não estão preparadas para o capital de terceiros. Se esbarram em atitudes dos sócios que barram a governança corporativa. Por receio da burocracia ou de entregar suas instituições a esse mercado, acabam optando por não se abrir aos negócios, perdendo uma boa oportunidade de alavancagem. Essa insegurança pode estar na falta de uma boa gestão.
O que é o capital de terceiros?
Considerando que os hospitais são tipos de empresas, o capital de terceiros é uma espécie de empréstimo ou financiamento utilizados pelas empresas para gerar capital de giro, adimplir com dívidas, financiar, ou outros fins.
Os recursos vindos de um banco não exigem finalidade específica de aplicação, sendo realizada apenas a viabilidade financeira, alienação de bens da empresa e juros altos. Já os recursos advindos de capital de terceiros, provenientes de fundos de investimentos, apesar de oferecerem juros mais atrativos, exigem uma estrutura de governança e envolvem o aporte de dinheiro em troca de uma parcela do negócio, assim como aplicação específica do dinheiro.
Para os bancos, pouco importa uma boa governança, mas sim o patrimônio que pode ser alienado, tendo a maior desvantagem o alto custo. Já no caso de terceiros, uma vez que entendemos a necessidade das exigências para a captação de recursos, é claro entender que quanto mais governança tem uma empresa, mais ela possui acesso ao dinheiro de investidores.
Em caso de os recursos serem provenientes de fundos de investimentos, investidores particulares e outros, parte do hospital será vendido em troca de um dinheiro com finalidade muito específica. Ainda que bastante vantajoso, a barreira para a entrada desse capital é justamente a falta de governança, já que esses fundos vão analisar toda a estrutura organizacional e, com o aporte de dinheiro, irão se tornar proprietários de certa parcela do hospital.
Em termos simples, o capital de terceiros é viável quando se precisa de recursos financeiros para injetar em uma finalidade específica e, internamente, eles não estão disponíveis. Nesse caso, o recurso adquirido não vem de acionistas, sócios ou de lucros das atividades do próprio hospital, vem de fora.
Por que optar pelo capital de terceiros?
Fora a possibilidade de admitir recursos financeiros externos para melhorias internas, as vantagens do capital de terceiros são inúmeras:
- É um gasto controlado que proporciona melhor organização financeira;
- Permite financiar grandes projetos como o de reestruturação do hospital, por exemplo, quitação de dívidas, reformas estruturais, e outros;
- Aumenta a expansão e a lucratividade do seu negócio;
- Permite aproveitar oportunidades imediatas de mercado;
- O tempo de pagamento costuma ser de longo prazo..
Em resumo, as vantagens mostram um cenário claramente mais favorável que recorrer a altas de juros de bancos e outras instituições financeiras, por exemplo.
Capital de terceiros, gestão e governança
Apesar das vantagens do capital de terceiros, é preciso cautela. De nada adianta optar pelos recursos externos se, internamente, não existir gestão o suficiente para fazê-lo eficiente na saúde financeira do hospital.
Uma gestão guiada com governança corporativa é a associação chave do sucesso para a abertura da sua empresa, do seu hospital, ao capital de terceiros. A governança será responsável por estruturar internamente para identificar os pontos de necessidade de recursos e gerir a entrada do capital, distribuindo os valores para os pontos focais e mantendo o capital de giro.
Isso tudo porque, em caso de ausência desses fatores, o capital de terceiros pode, na verdade, trazer desvantagens:
- Na ausência de governança, esse tipo de investimento é impossível, isso porque é ela que irá garantir a segurança societária, legal e contábil, com linhas robustas para que os investidores sintam segurança para fornecer o aporte de recursos;
- Sem planejamento, esse recurso pode gerar endividamento, podendo até mesmo falir;
- Utilizar esse recurso sem gestão e controle pode tornar os juros um vilão;
- Utilizar esse capital em um projeto mal estruturado pode diminuir sua rentabilidade e gerar desperdício de recursos.
Claramente, como esse recurso precisa ser devolvido ao terceiro independente de seu uso ter dado certo ou não, só a associação da abertura a terceiros com gestão e governança podem garantir o sucesso de utilização, sucesso que advém de todo o planejamento de crescimento, equilíbrio de contas e gestão que a Exímio oferece.
Captação de recursos de terceiros na Exímio
Na Exímio, um dos pilares do modelo de alavancagem é justamente a gestão da captação de recursos de terceiros.
A necessidade de investimentos dos hospitais de médio e pequeno porte é inquestionável para a ampliação de leitos e modernização tecnológica, para isso traçamos o planejamento estratégico necessário para que a captação de recursos de terceiros venha da fonte ideal e vá para o destino adequado.
É essa gestão madura e eficiente que garante a operação com oportunidades de negócios e investimentos ideais, aliadas à gestão operacional de ponta, que permitem a maximização do sucesso financeiro e operacional do seu hospital. Vem ser Exímio, fale com um de nossos especialistas aqui.